Sabe aquela verdade, aquela máxima de que viajar é ótimo pra se descobrir, pra auto-conhecimento? Foi o que aconteceu comigo.
Andei por São Paulo há coisa de um mês atrás e, em pleno vôo de ida, pronto: descoberta aterradora, devastadora, insuspeitável a respeito de mim. Fetiche com aeromoças? Um terrorista ao meu lado? Alergia a barras de cereal? Nada disso. A descoberta estava no didático cartão de instruções da simpática Ocean Air.
Enquanto o avião corria pela pista pra decolar e tirar o frio da barriga dos passageiros, naquele momento em que ainda é incômodo pra abrir um livro, recorri ao tal cartãozinho.
Daí, porque eu estava junto da saída de emergência ou porque viagens proporcionam descobertas, meus olhos pousaram direto nas instruções sobre essas tais janelas que ninguém gostaria de ter que abrir. E lá estava exatamente assim:
Não devem sentar próximos às saídas de emergência: menores de 15 anos, portadores de deficiências, passageiros com pouca mobilidade, força ou habilidade para operar as saídas e ajudar os demais e passageiros que não compreendam bem estas instruções.
Compreendeu bem?
Instruções: Não devem sentar próximos às saídas de emergência (...) passageiros que não compreendam bem estas instruções.
Eu vinha bem até a última parte das instruções, mas daí veio a minha auto-descoberta: não sou sujeito apto a sentar junto à saídas de emergência, não entendi qualé que é a dessa última instrução. Chamei a aeromoça, expliquei a situação e fiquei admirando o corajoso sujeito que tomou meu lugar e pensando: ou ele é um gênio e entendeu tudo, ou entendeu menos ainda.
Andei por São Paulo há coisa de um mês atrás e, em pleno vôo de ida, pronto: descoberta aterradora, devastadora, insuspeitável a respeito de mim. Fetiche com aeromoças? Um terrorista ao meu lado? Alergia a barras de cereal? Nada disso. A descoberta estava no didático cartão de instruções da simpática Ocean Air.
Enquanto o avião corria pela pista pra decolar e tirar o frio da barriga dos passageiros, naquele momento em que ainda é incômodo pra abrir um livro, recorri ao tal cartãozinho.
Daí, porque eu estava junto da saída de emergência ou porque viagens proporcionam descobertas, meus olhos pousaram direto nas instruções sobre essas tais janelas que ninguém gostaria de ter que abrir. E lá estava exatamente assim:
Não devem sentar próximos às saídas de emergência: menores de 15 anos, portadores de deficiências, passageiros com pouca mobilidade, força ou habilidade para operar as saídas e ajudar os demais e passageiros que não compreendam bem estas instruções.
Compreendeu bem?
Instruções: Não devem sentar próximos às saídas de emergência (...) passageiros que não compreendam bem estas instruções.
Eu vinha bem até a última parte das instruções, mas daí veio a minha auto-descoberta: não sou sujeito apto a sentar junto à saídas de emergência, não entendi qualé que é a dessa última instrução. Chamei a aeromoça, expliquei a situação e fiquei admirando o corajoso sujeito que tomou meu lugar e pensando: ou ele é um gênio e entendeu tudo, ou entendeu menos ainda.
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